A classificação, neste novo conceito, é calculada a partir de seu peso máximo de vida e o seu IMC (índice de massa corpórea)e é baseada no porcentual de perda de peso atingido até o momento. Para pacientes com IMC entre 30-40:

• Obesidade reduzida = perda entre 5-10% do peso;
• Obesidade controlada = perda de mais de 10% do peso;
• Para pacientes com IMC acima de 40:
• Obesidade reduzida = perda entre 10-15% do peso;
• Obesidade controloada = perda de mais de 15 % do peso.

A obesidade é uma condição complexa e multifatorial que vai além da simples acumulação de tecido adiposo. Ela está associada a uma série de fatores, incluindo genética, ambiente, metabolismo, comportamento alimentar e atividade física. Essa complexidade torna difícil para muitos indivíduos alcançar e manter um peso considerado “normal” de acordo com as diretrizes convencionais.

A abordagem controlada reconhece que o objetivo principal do tratamento não é apenas reduzir os números na balança, mas sim promover mudanças positivas na saúde global do paciente. Isso pode incluir a redução de fatores de risco associados à obesidade, como resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia. Além disso, o foco está na promoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, aumento da atividade física e manejo do estresse.

Assim como outras condições crônicas, como diabetes ou hipertensão, a obesidade não tem uma solução rápida e definitiva. É uma jornada em que o indivíduo e sua equipe médica trabalham juntos para controlar os sintomas, minimizar os riscos à saúde e melhorar a qualidade de vida ao longo do tempo.  A mentalidade de “obesidade controlada” também ajuda a reduzir o estigma associado à condição e emponderar os pacientes exaltando sua jornada de perda de peso.