Com o aumento dos casos de sobrepeso e obesidade no Brasil e no mundo, cresce também o interesse por métodos mais eficazes de emagrecimento.
Dietas equilibradas, prática regular de atividade física e mudanças no estilo de vida são as principais recomendações para quem quer evitar o ganho peso ao longo da vida e para quem precisa perder peso por conta de alguma doença que traga risco à sua saúde. No entanto, há situações em que essas estratégias, sozinhas, não são suficientes. É nesse contexto que os medicamentos para emagrecer podem ser indicados, desde que feito com acompanhamento médico regular.
É importante entender que estes remédios são recomendados em casos que o excesso de peso já representa risco à saúde e, quando as mudanças de hábitos, sozinhas, não conseguem gerar os resultados esperados. O objetivo, nesse caso, não é apenas estético, mas prevenir complicações mais graves a longo prazo.
Como esses medicamentos agem no organismo?
Os remédios para sobrepeso/obesidade mais modernos, que agem em receptores de hormônios intestinais, são os mais seguros e eficazes. Eles agem na fome, tanto por estimular centros cerebrais de saciedade e reduzir o comer hedônico, como trazem saciação precoce e saciedade prolongada por retardar o esvaziamento gástrico.
Estes medicamentos também protegem os rins e reduzem risco de infarto, AVC e morte por doenças cardiovasculares. Tudo isso graças a redução da inflamação e do espessamento de vasos sanguíneos, causados pela gordura visceral.
Entretanto, mesmo quando prescritos corretamente, esses fármacos não são milagrosos e há uma necessidade de participação intensa do paciente para conquistar sucesso na perda e manutenção do peso perdido. Eles funcionam como parte de um plano terapêutico mais amplo, que inclui alimentação saudável, atividade física e acompanhamento com médicos endocrinologistas.
Como qualquer medicação, os remédios para tratar o sobrepeso, podem apresentar efeitos colaterais. Desconfortos gastrointestinais estão entre os mais comuns. Além disso, o uso sem orientação médica pode mascarar doenças, gerar dependência psicológica ou efeito sanfona.
Por isso, a automedicação nunca deve ser uma opção. O médico é o único profissional capaz de avaliar se o remédio é necessário, qual é o mais adequado para o seu caso e por quanto tempo ele deve ser utilizado.
Lembrando que obesidade é caracterizada como uma doença crônica e deve ser tratada como tal, com medicação de uso contínuo para seu controle, em muitos casos, para o resto da vida.
Assim, o uso destes medicamentos deve ser feito de maneira consciente, responsável e com orientação médica especializada. Embora sejam ferramentas importantes no tratamento da obesidade, eles não substituem hábitos saudáveis e sim, atuam como aliados em um processo mais amplo de reeducação alimentar, autocuidado, promoção da saúde e aumento da expectativa de vida.
Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), ofereço tratamento e acompanhamento para pessoas que buscam viver mais e melhor, elevando a saúde e o bem-estar de cada paciente.
Meu consultório está localizado na Avenida Vereador José Diniz, 3457, no Campo Belo Medical Center aqui em São Paulo. Agende uma consulta pelo site ou pelos números: (11) 5093-6109 | 5093-6087. Se preferir, marque um horário pelo WhatsApp: (11) 97490-7707












1 comentário
Já emagreci 20kg e estou muito bem. Mas entendi que preciso medicar para manter meu peso e minha saude, pro resto da vida.