Síndrome metabólica: como identificar e prevenir?

A síndrome metabólica é um problema de saúde que tem se tornado cada vez mais comum no mundo moderno. Apesar do nome parecer técnico e distante do nosso dia a dia, seus efeitos são bem próximos e perigosos, pois aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares, tais como infarto e derrame, justo as doenças que mais matam precocemente a população mundial.

Para que uma pessoa seja diagnosticada com síndrome metabólica, ela deve apresentar pelo menos três das seguintes condições:

Obesidade abdominal: o acúmulo de gordura na região da barriga é um dos principais sinais da síndrome.
Levamos em conta o aumento da circunferência abdominal (maior que 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens), embora a gordura visceral possa afetar vários órgãos como fígado, pâncreas, coração, rins e cérebro.

Resistência à insulina: a insulina é um hormônio essencial para o controle do açúcar no sangue, mas quando o corpo começa a não responder bem a ela, o nível de glicose aumenta levando ao pré diabetes e ao diabetes tipo 2.

Pressão arterial elevada: a hipertensão coloca os vasos sanguíneos sob estresse constante, aumentando o risco de infarto, derrame e insuficiências cardíaca e renal.

Colesterol ruim (LDL) alto e colesterol bom (HDL) baixo: um desequilíbrio nos níveis de colesterol pode resultar no acúmulo de placas de gordura nas artérias, levando a entupimento de vasos sanguíneos.

Triglicerídeos elevados: esse tipo de gordura no sangue, quando em excesso, contribui para doenças cardiovasculares e outros distúrbios metabólicos como esteatose hepática e diabetes tipo 2.

A síndrome metabólica pode afetar qualquer pessoa, mas alguns fatores aumentam o seu risco, como histórico familiar, idade avançada, sedentarismo e excesso de calorias na dieta. O estilo de vida moderno, com alto consumo de alimentos ultraprocessados e pouco tempo para atividades físicas, tem sido um grande vilão nesse cenário.

Como prevenir?

A boa notícia é que a síndrome metabólica pode ser revertida, com mudanças no estilo de vida, como:

Alimentação saudável: priorizar alimentos naturais, como frutas, legumes, verduras, proteínas magras e grãos integrais, ajuda a regular os níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos. Reduzir o consumo de açúcar, farinhas refinadas e gorduras ruins também faz toda a diferença.

Atividade física regular: qualquer exercício é bem-vindo, desde que seja regular. Eles ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir a gordura abdominal e controlar a pressão arterial.

Sono de qualidade: dormir bem é essencial para equilibrar os hormônios e evitar o acúmulo de gordura abdominal.

Gerenciamento do estresse: o estresse crônico desregula hormônios e pode levar ao ganho de peso, à resistência à insulina e ao comer emocional. Práticas como meditação, yoga, leitura e hobbies relaxantes são ótimos aliados.

Evitar álcool e tabaco: o cigarro e o excesso de bebidas alcoólicas aumentam os riscos de problemas cardiovasculares e pioram os fatores inflamatórios relacionados à Síndrome Metabólica.

Além dessas mudanças no dia a dia, o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a saúde metabólica. Tratamentos específicos, como o uso de medicamentos para controle da glicose, colesterol ou pressão arterial também são necessários em muitos casos.

Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), ofereço tratamento e acompanhamento para pessoas que buscam viver mais e melhor, elevando a saúde e o bem-estar de cada paciente.

Meu consultório está localizado na Avenida Vereador José Diniz, 3457, no Campo Belo Medical Center aqui em São Paulo. Agende uma consulta pelo site ou pelos números: (11) 5093-6109 | 5093-6087. Se preferir, marque um horário pelo WhatsApp: (11) 97490-7707.

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Comments

2 Comentários

  1. Eu tinha síndrome metabólica!
    Emagreci, melhorei meus hábitos, meu sono, meus exercícios e minha auto estima.
    Todos os meus exames melhoraram!
    Agora é manter assim. Não é fácil! Mas é possível.

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